Pós-pandemia: quais setores vão se recuperar mais rápido?

A necessidade do isolamento social no combate ao coronavírus impactou a economia de imediato. Veja quais foram os setores mais e menos afetados, sob a perspectiva da recuperação

Cenário favorável

O único setor que deve passar imune ou pelo menos com poucos estragos durante a pandemia do coronavírus é o agronegócio, que representa 25% do Produto Interno Bruto do país.


Exportações do agronegócio

US$ 31,4 bilhões

Total em 2020 (até abril)

Fonte: Agrostat - Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

No setor de serviços, algumas empresas, sobretudo da área da tecnologia, devem sair fortalecidas. As companhias que oferecem serviços à distância como teletrabalho, telemedicina e educação já estão mostrando sua força. A tendência veio para ficar, de acordo com estudo da consultora Bain & Company, que analisou o comportamento da economia chinesa.

Situação mais difícil

Entretenimento (cinema, teatro e eventos), alimentação fora do lar e turismo (hotéis e viagens) são os segmentos que mais sofrem no momento e também os que devem ter a recuperação mais lenta.

Entre os dois opostos estão setores que apresentam queda importante, mas podem viver um pico no pós-pandemia. É o caso dos eletrodomésticos, produtos de beleza e varejo, como roupas, calçados e acessórios.

Infográfico:  Setores em alta e em queda depois da crise

Fonte: Bain & Company.

Continue lendo:

• Quando as coisas voltarem a andar: quais os setores mais e menos afetados na economia

Dólar e exportações fortalecem setor de alimentos, que até contratou em meio à crise

Monitor das vacinas: acompanhe o desenvolvimento da imunização contra a Covid-19

 

Últimas notícias sobre Coronavírus